GIG ECONOMY E ON-DEMAND ECONOMY: flexibilização das relações de trabalho na Economia do Compartilhamento

Flexibilização das relações de trabalho na Economia do Compartilhamento

Autores

  • Francisco Rodolfo Xavier Ramalho Universidade Federal da Bahia
  • Ariádne Scalfoni Rigo Escola de Administração da UFBA
  • Rebeca da Rocha Grangeiro Universidade Federal do Cariri

Palavras-chave:

Economia do Compartilhamento; Trabalho Informal; Trabalho Independente.

Resumo

O presente artigo tem como objetivo apresentar como se configura a força de trabalho resultante da prática de atividades da economia do compartilhamento bem como distinguir as formas como o trabalho e as relações trabalhistas se apresentam neste novo modelo de regulação de trocas de bens e serviços. Para isto, foi utilizada pesquisa bibliográfica documental. Dá-se o nome de economia do compartilhamento ao fenômeno surgido a partir da disponibilização de bens ou serviços de forma compartilhada através de redes físicas ou digitais (CHASE, 2015; CHRISTENSEN et al., 2015; RIFKIN, 2014). Por sua vez a economia on-demand e a economia gig podem ser consideradas parte, ou derivadas, da economia do compartilhamento e têm na forma de trabalho independente ou freelance a sua principal característica (FRENKEN et al., 2015; COOK, 2016). Os desafios que rondam essa nova classe trabalhadora dizem respeito à regulamentação da atividade e melhoria das condições de trabalho. Por isto, coletivos e cooperativas têm surgido com o intuito de estimular a colaboração e fomentar discussões acerca das relações trabalhistas na economia do compartilhamento.

Biografia do Autor

Francisco Rodolfo Xavier Ramalho, Universidade Federal da Bahia

Doutorando PPGA - EAUFBA. Graduado em Administração na Universidade Federal do Cariri (UFCA). Atualmente cursa mestrado em Administração na Universidade Federal da Bahia (NPGA/UFBA). Atua principalmente nos seguintes temas: economia do compartilhamento, economia colaborativa, sistemas econômicos, novos modelos de negócios e inovações colaborativas.

Ariádne Scalfoni Rigo, Escola de Administração da UFBA

Doutorado em Administração pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Mestrado em Administração pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Possui graduação em Administração de Cooperativas pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG. Atualmente é professora da Escola de Administração da UFBA e do Programa de Pós Graduação em Administração (NPGA). É vice-coordenadora do NPGA e editora da revista Organizações & Sociedade (O&S). Pesquisa nas áreas Organizações e Gestão Social. Atualmente, tem se interessado pelas temáticas relacionadas às Políticas Públicas em Economia e Finanças Solidária, Moedas Sociais e Desenvolvimento de Territórios. É membro do comitê gestor da Research Association on Monetary Innovation and Community and Complementary Currency Systems (RAMICS).

Rebeca da Rocha Grangeiro, Universidade Federal do Cariri

Possui Graduação em Psicologia pela Universidade Federal do Ceará (2002), Mestrado em Psicologia pela Universidade Federal da Bahia (2006) e Doutorado em Psicologia pela Universidade Federal da Bahia (2015). Atualmente é Professora Adjunta II da Universidade Federal do Cariri.

Referências

Psicopedagogia, Curitiba, 2009. Anais do III Encontro Sul Brasileiro de Psicopedagogia, 2009.

SILVA JR, J.T.; RAMALHO, F.R.X. As dimensões dos impactos da economia do compartilhamento: será a sociedade do futuro mais sustentável e colaborativa? In: IX Encontro Nacional de Pesquisadores em Gestão Social (ENAPEGS), Porto Alegre, 2016. Anais do IX Encontro Nacional de Pesquisadores em Gestão Social, 2016.

UNFPA – Fonds des Nations Unies pour la population. État de la population modiale 2014. Nova York, nov. 2014. Disponível em: www.unfpa.org/resources/state-world-population-2014-press-summary.

ZOUAIN, D. M.; TORRES, L. S. O método estudo de caso: experiências práticas comprovando a influência do desenvolvimento tecnológico sobre o desenvolvimento social. In VIEIRA, M. M. F; ZOUAIN, D. M (orgs). Pesquisa qualitativa em Administração: teoria e prática. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2005, p. 199-222.

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Publicado

2020-09-28